A Xilogravura é uma antiga técnica de origem chinesa, ao que tudo indica tendo seu inicio no século II, onde o artesão grava na madeira a imagem que pretende reproduzir, utilizando-a como matriz e possibilitando a reprodução de diversas imagens idênticas sobre papel ou outro suporte adequado.
Etimologicamente, xylon significa madeira; xilogravura seria, então, impressão sobre um suporte qualquer, tendo como matriz a madeira gravada.
Esse processo é muito parecido com o carimbo.
Na xilogravura, a madeira é entalhada com a ajuda de um instrumento cortante, formando a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida, com um rolo de borracha embebido com tinta, toca-se apenas as partes elevadas do entalhe.
A xilogravura é conhecida desde o século VI e se afirmou no ocidente durante a Idade Média. No século XVIII duas inovações revolucionaram a xilogravura, a chegada à Europa das gravuras japonesas coloridas, que tiveram grande influência sobre as artes do século XIX, e a técnica da gravura de topo criada por Thomas Bewick.